O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, defendeu nesta segunda-feira (30) que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, peça licença do cargo até que sejam apuradas as denúncias sobre sua evolução patrimonial. De acordo com o jornal “Folha de S.Paulo”, o patrimônio do ministro cresceu 20 vezes, nos quatro anos (2006-2010) do mandato de deputado federal.
“Enquanto a instância jurídica não está bem resolvida, a instância moral requereria uma postura de grandeza e, sobretudo, de preservação do próprio governo. Seria uma licença do ministro para que pudesse ser avaliado sem qualquer possibilidade de interferência”, afirmou Cavalcante a jornalistas na sede da OAB, em Brasília, nesta segunda.

Para o presidente da entidade, o afastamento do cargo demonstraria uma postura “altruísta” por parte de Palocci e uma preocupação do governo da presidente Dilma Rousseff com o impacto das notícias a respeito do ministro.
“É importante que haja preocupação com a sociedade. Isso não pode ser tido como uma postura política de situação ou oposição, mas como um resguardo ao princípio da moralidade, o que é um dever do homem publico”, disse o presidente da OAB.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está analisando as informações 
Segundo reportagem de Catia Seabra e Maria Clara Cabral, publicada na Folha desta quarta-feira, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), defensora do governo Dilma no Congresso, sugeriu ao partido a saída de Palocci.
Além de ter aumentado em pelo menos 20 vezes o próprio patrimônio entre 2006 e 2010 --o ministro comprou um apartamento de luxo e um escritório em São Paulo--, sua empresa de consultoria, a Projeto, faturou R$ 20 milhões no ano passado.
Palocci nega ter cometido irregularidades na condução de seus negócios privados.
A senadora expôs sua opinião sobre o ministro durante almoço que ofereceu, na semana passada, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com pessoas que estavam no almoço Gleisi perguntou ao ex-presidente se era "estratégico" mobilizar o governo e sua base em defesa de um projeto pessoal --em referência à evolução patrimonial de Palocci. A senadora chegou a comparar o momento atual ao escândalo do mensalão.
Leia mais na Folha desta terça-feira.

Senadora petista sugere saída de Palocci do governo
Reprodução |
Gleisi Hoffmann sugeriu a saída de Palocci em almoço com Lula |
Segundo reportagem de Catia Seabra e Maria Clara Cabral, publicada na Folha desta quarta-feira, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), defensora do governo Dilma no Congresso, sugeriu ao partido a saída de Palocci.
Além de ter aumentado em pelo menos 20 vezes o próprio patrimônio entre 2006 e 2010 --o ministro comprou um apartamento de luxo e um escritório em São Paulo--, sua empresa de consultoria, a Projeto, faturou R$ 20 milhões no ano passado.
Palocci nega ter cometido irregularidades na condução de seus negócios privados.
A senadora expôs sua opinião sobre o ministro durante almoço que ofereceu, na semana passada, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com pessoas que estavam no almoço Gleisi perguntou ao ex-presidente se era "estratégico" mobilizar o governo e sua base em defesa de um projeto pessoal --em referência à evolução patrimonial de Palocci. A senadora chegou a comparar o momento atual ao escândalo do mensalão.
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